Muito em breve, a população taquariense poderá comemorar a solução de um grande transtorno. Ocorre que a gestão do prefeito Maurício Joel de Sá trabalha firmemente para sanar os problemas das "obras de drenagem" e da "vala do PAC2", ambas inacabadas.
O pontapé inicial ocorreu no dia 05 de abril, quando foi realizada uma reunião entre os representantes da administração municipal e da empresa Consfran, responsável pela execução das obras citadas. O encontro teve como objetivo a negociação de um possível distrato amigável dos contratos firmados entre as partes.
Na ocasião, um dos representantes da Consfran, além de apresentar verbalmente justificativas para os atrasos, também requereu supostos valores a serem recebidos pelos serviços de levantamento e mediação. Por sua vez, o secretário de Planejamento, Lourival Zanellato, se incumbiu de fazer a conferência das obras para avaliar se há, ou não, algum recurso ainda a ser quitado com a construtora.
Respondendo pela Consfran, o Sr. Amauri informou que um dos entraves para a conclusão definitiva das obras foi justamente a assinatura de um aditamento de prazo com a Caixa Econômica Federal (CEF), sendo que esta não teria realizado o repasse previsto para a execução dos serviços.
Após ouvir a argumentação, o advogado Iran Negrão, assessor jurídico do Município, solicitou à Consfran que fosse apresentado um relatório detalhado sobre as negligências da CEF. O procurador geral do Município, Aparecido Gonçalves, sugeriu à construtora que fosse repassado um termo à Prefeitura: um documento que conste todos os fatores impeditivos de execução e conclusão da obra. "A partir deste termo, a prefeitura terá argumentos válidos para justificar quaisquer rompimentos e distratos que possam vir a ser deferidos", avaliou Gonçalves.
Os representantes da Consfran se mostraram favoráveis às reinvindicações dos agentes públicos e afirmaram que iriam apresentar, formalmente, até o final do mês de abril, a documentação solicitada durante a reunião.
Finalizando a reunião, o prefeito Maurício fez questão de ressaltar a importância de que todo o processo seja feito com a maior lisura e transparência possível. De Sá solicitou ao corpo jurídico da Prefeitura todas as providências para que possam ser "preservadas as boas intenções e idoneidade da decisão de distrato".
*PREFEITURA DE ALTO TAQUARI, CADA DIA MELHOR*
Fotos: Kelly Koch